12 de jan. de 2012

Atos dos Apóstolos – Capítulo 2

O derramamento do Espírito Santo foi o marco da fundação da igreja em Jerusalém. Estavam reunidas aproximadamente 120 pessoas no Cenáculo, casa de João Marcos. Eles haviam ficado orando 10 dias.

Jesus ficou com os apóstolos 40 dias após sua ressurreição e depois subiu aos céus, como a Festa de Pentecostes ocorria 50 dias depois da Páscoa, Jesus ressuscitou na Páscoa. Pentecostes é o 50º dia depois di 2º dia de Páscoa. Era chamada Festa das Semanas, visto que se observava “sete semanas” depois da Páscoa.


Nesta festa eram oferecidas como primícias a Deus os frutos das searas. Ela foi instituída com a finalidade de obrigarem os israelitas a dirigirem-se ao Tabernáculo ou ao Templo e a reconhecerem o absoluto domínio do Senhor com a espontânea oferta dos primeiros frutos. O povo de Israel comemorava o fato de ter sido dada a Lei no 50º dia após a saída do Egito.

O derramamento do Espírito Santo foi acompanhado de três manifestações sobrenaturais:

1. Um som como de um vento impetuoso
2. Línguas como que de fogo sobre cada um
3. Passaram a falar em outras línguas

O “Espírito” é semelhante à:

1. “Vento” (do grego Pneuma), que pode ter ambos os sentidos: era um Som como de um Vento, quase “palpável”, o qual encheu toda a casa.
2. “Vento”, sinal da presença de Deus como Espírito.
3. “Fogo”, uma chama dividiu-se em várias Línguas, de modo que cada uma delas pousou sobre uma das pessoas presentes.

O derramamento do Espírito Santo se deu acompanhado do dom da variedade de línguas. Assim, tão logo os 120 foram batizados, falavam em línguas e eram entendidos pela multidão que estavam do lado de fora.

Nem sempre o Batismo com o Espírito Santo se dá acompanhado do dom de línguas, pois a maioria dos casos que se vê é a pessoa falar em outra língua no momento do batismo, como sinal externo ou evidência do mesmo.

As línguas

Quinze idiomas foram mencionados:

1. Partas
2. Medos
3. Elamitas
4. Judeia
5. Capadocia
6. Ponto
7. Ásia
8. Frigia
9. Panfília
10. Egito
11. Líbia
12. Cretenses
13. Árabes
14. Romanos
15. Prosélitos (visitante estrangeiro, gentio convertido ao judaísmo).

Na Festa de Pentecostes judeus e prosélitos do mundo inteiro iam para Jerusalém, momento estratégico para a descida do Espírito Santo.

O primeiro sermão de Pedro

Pedro começa se defendendo da acusação de embriaguez, sendo apenas a 3ª hora do dia (9hs). Ele fala o que Jesus realizou, Sua ressurreição e o derramamento do Espírito Santo sobre eles. Como instrução Pedro cita o Profeta Joel, afirmando que esta profecia acabava de se cumprir, isto é, 800 anos depois.

“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar”. Joel 2:28-32.

Depois da presença do Espírito Santo, a vida de Pedro mudou. Era covarde, agora ousado e corajoso, no versículo 36 chama os judeus de “assassinos”. Sua ousadia levou os ouvintes a perguntarem “que faremos?”, pois o Espírito convence o homem de levá-los à decisão de se arrependerem e de serem batizados. Resultado: 3 mil homens de converteram. Naquele instante nascia visivelmente a Igreja.

O estilo de vida dos novos convertidos (42-47)

1. Perseveravam na doutrina – É necessário conhecer as Escrituras.
2. Perseveravam na comunhão – Alegravam-se na convivência dos irmãos.
3. Perseveravam no partir do pão – Participavam juntos da Ceia do Senhor.
4. Perseveravam na oração – Passavam muito tempo orando.
5. Em toda alma havia temor – Os sinais eram reais e visíveis.
6. Estavam juntos – O perigo da perseguição dos incrédulos contribuiu para que ficassem mais unidos e aprendessem a depender de Deus.
7. Tinham tudo em comum – Acreditavam mutuamente no tocante às necessidades materiais. Isto era uma atuação do Espírito Santo nos corações dos que tinham posses, mas não tratava de doutrina ou imposição.

Referências:
Apostila “Atos dos Apóstolos”, do Instituto Teológico Quadrangular, 2002.

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